Em uma entrevista à agência Lusa às 21h30, Luís Antunes afirmou que a situação no terreno está « mais calma » devido ao abrandamento do vento.
« Apesar disso, não permite baixar a guarda. Há muitos pontos que podem agravar a situação, mesmo com ventos mais calmos », disse o autarca.
Segundo Luís Antunes, a área de fogo é muito extensa e dispersa, o que acarreta « muitos pontos de preocupação ».
« Há duas vertentes ainda que preocupam muito e que estão a dar mais trabalho, a zona da ribeira de São João e a outra, a zona da Mata do Sobral », disse.
O autarca antecipou « mais uma noite de preocupações » especialmente porque se espera uma mudança das condições do vento.
De acordo com a página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 21h40 o incêndio da serra da Lousã estava a ser combatido por 355 operacionais, apoiados por 110 viaturas.
O incêndio que lavra na Lousã desde quinta-feira passou para o município de Góis e estava a ameaçar aldeias de xisto na vertente sudoeste da serra.
A situação de alerta foi prolongada até domingo, anunciou na quinta-feira a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, após uma visita à ANEPC.
« Diante da adversidade de 22 dias consecutivos de calor intenso não dar sinais de abrandar, o Governo vai prolongar uma vez mais a situação de alerta, até domingo », anunciou a ministra em declarações aos jornalistas.
Maria Lúcia Amaral sublinhou que se mantêm todas as restrições e proibições impostas pela situação de alerta de risco agravado de incêndio.